quinta-feira, 7 de abril de 2011
' O que revela a nossa força não é sermos imbatíveis, incansáveis, invulneráveis. É a coragem de avançar, ainda que com medo. É a vontade de viver, mesmo que já tenhamos morrido um pouco ou muito, aqui e ali, pelo caminho. É a intenção de não desistirmos de nós mesmos, por maior que às vezes seja a tentação. São os gestos de gentileza e ternura que somente os fortes conseguem ter.
' Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe. Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: “Tomara que as nossas vontades coincidam”. Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não consiga entender.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
' Não quero que minhas palavras sejam mais fortes do que eu, que meus pensamentos me deixem o dia todo presa em um canto da casa só, maquinando na minha cabeça como a minha vida poderia ser boa se eu me deixasse viver. Não quero chegar aos trinta como cheguei aos vinte e cinco, pensando que não alcancei nada do que disse que queria, do que achava que queria, do que me faria ser aquela pessoa que meus pensamentos em círculos sempre me disseram que eu deveria ser pra que eu, finalmente então, pudesse ser livre. E feliz.
terça-feira, 5 de abril de 2011
' Quando a minha mente está calma, eu acesso uma confiança que é descanso e proteção. Uma fé genuína na preciosidade da vida. Sinto que tudo em mim se reorganiza, silenciosamente, o tempo todo. Que isso tem mais a ver com o meu olhar, com a natureza das sementes que rego, do que eu possa perceber. Minha expectativa, tantas vezes ansiosa, de que as coisas sejam diferentes, dá lugar à certeza tranqüila de que, naquele momento, tudo está onde pode estar. Em vez de sofrer pelas modificações que ainda não consigo, eu me sinto grata pelas mudanças que já realizei. E relaxo.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
' O que eu posso fazer com as emoções, se a razão é a dona da minha casa?
Apenas permito que elas me visitem e que depois vão embora, deixando saudade...
Eu sou assim...
Eternamente esperando ser arrebatada por alguma emoção que faça sentido.
Que traga sentido.
Que ative!
Mas é sempre nunca.
Do blog : http://algumasletrastortas.blogspot.com/
Muuito bom!
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