terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
' Também não ando muito animado. Mas voltei a escrever, ou pelo menos a mexer nas gavetas, nos papéis, nos fantasmas. Ando muito só, um tanto assustado, e com a esquisita sensação de que tudo acabou. Ou pelo menos está se transformando — e radicalmente — em outra coisa. E tão vago, não sei sequer dizer do que se trata.
' A gente vive buscando garantias. Queremos que dê certo, queremos fazer dar certo, lutamos para colocar tudo nos trilhos, nos eixos. Mas a vida segue seu ritmo. Os sentimentos têm seus próprios passos de dança. E de vez em quando somos obrigadas a ensaiar um novo passo. Nem sempre dura. Nem sempre é eterno. Nem sempre é como um sonho bom. E precisamos lidar com isso. Nem que seja na marra. Nem que tenha que engolir o choro e de vez em quando forçar um ou outro sorriso.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
' Queria eu, ter o poder de tornar meus pensamentos reais. Mas acredito, acredito mesmo, que todos esses pensamentos, que na verdade são desejos, ficam armazenados, guardadinhos em algum lugar, pra no futuro, virem à se tornar de fato, reais. Além do pensamento. Concretos.
super recomendo: http://cher-la-vie.tumblr.com
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
' Ah, que bom você chegou
Bem-vindo a Salvador
Coração do Brasil (do Brasil)
Vem, você vai conhecer
A cidade de luz e prazer
Correndo atrás do trio
Vai compreender que a baiano é:
Um povo a mais de mil
Ele tem Deus no seu coração
E o Diabo no quadril
We are Carnaval
We are folia
We are the world of Carnaval
We are Bahia
Bem-vindo a Salvador
Coração do Brasil (do Brasil)
Vem, você vai conhecer
A cidade de luz e prazer
Correndo atrás do trio
Vai compreender que a baiano é:
Um povo a mais de mil
Ele tem Deus no seu coração
E o Diabo no quadril
We are Carnaval
We are folia
We are the world of Carnaval
We are Bahia
Um maravilhoso Carnaval para todos! :)
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
' Olho para trás e vejo aquela menina que queria entender tudo, com medo de que não coubesse tamanha quantidade de informação dentro de si. Coube e ainda cabe. E quanto mais entra, mais sobra espaço para a dúvida. Compreendo hoje que nunca entenderei a morte, os sonhos, a sensação de dejá-vu e as premonições. Nunca entenderei por que temos empatia com uma pessoa e nenhuma com outra. Não entendo como o mar não cansa, nem o sol. Não compreendo a maldade, ainda que a bondade excessiva também me bote medo.
' Pode conhecer vinte caras bonitos e que te entendem muito bem, dez caras legais que cuidam de você como se fosse um diamante precioso, uns outros tantos inteligentes, atraentes, bacanas e engraçados em ordem aleatória. Nenhum deles te encanta. Por que? Falta o tão chamado click, aquele jeito especial que ninguém explica. Pode ser o jeito de mexer no cabelo, a forma como ele te olha, que conversa contigo ou até mesmo um jeito secreto que nem o profeta mais sábio percebe, mas que está lá, você pode ver. Entre tantos milhares, talvez um ou outro se salve ao filtro do ‘jeito’, e daí você percebe: é esse que eu quero abraçar e não largar mais, com quem eu quero me enrolar embaixo de cobertores e com quem eu quero dividir todos meus segredos. Baseado no que? Num jeito inexplicável ao resto do mundo.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
' Um amigo não racha apenas a gasolina. Racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos. Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta. Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país. Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu. Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon. Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado. Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
' Ainda fraquejo ao colocar os dois pés no chão, como uma criança que não o alcança ou ainda não possui a firmeza necessária. Mas a criança possui algo característico: a vontade de aprender a ficar em pé. Eu queria ser criança, reaprender a firmar os meus pés no chão, caminhar e ter essa gana toda de sair andando. Eu queria ser criança e ir da bicicleta de rodinhas até deixá-las para trás. Mas a vida, as escolhas da vida, não nos deixam tempo para isso. Os meus pés, querendo ou não, andando ou rastejando, precisam dar os seus jeitos adultos de ir adiante.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
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